Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade
(há uns dias que ando bem disposta. Há que se estar apaixonada pela Vida!..Ver o Sol mesmo num dia de chuva. Até!)
:)
3 comentários:
belissimo este poema........
jocas maradas.sempre
Este post é dedicado àqueles que ainda ñ se aperceberam q o Inverno já se foi!..Aos primaveris...E a mim, é claro.
lindo.........ficamos diferentes, fiquei diferente........Obrigada
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