2008-04-24

As aparências iludem...

...podemos encontrar algo maravilhoso onde menos se espera.

Bom fim-de-semana!...

2008-04-15

Quem caminha por gosto não cansa!



Ao chegar...reparámos que tinham partido antes da hora marcada...
Indicaram-nos mal o caminho...
Elementos da organização passaram pelo nosso grupo 4 vezes e...não nada fizeram...
Ai se eu não tivesse o nº da amiga I... ainda estavamos por lá perdidos...
(antes marcavam o caminho com pão ou pedrinhas, agora temos os telemóveis, felizmente!)
...
Apanhámos os outros e lá fomos por caminhos estreitos, elameados, ingremes, elameados, escorregadios, elameados...
Foram só 11500metros mas foram bem suados!!!
A culpa?
Da chuva que inundou o percurso...e quando passamos...parecia um manto de lama!
Como as minhas botas são impermeáveis...não molhei os pés, mas tinha mais de um quilo de lama em cada bota!!!
E subir caminhos elameados...fez com que alguns fossem de mãos ao chão...como sabia, tentei sempre ir no grupo da frente, para ter o caminho o menos escorregadio possível.
Tive sorte!
Mas tive um antigo colega que nos foi divertindo...e no final, com as botas e as calças numa lástima...posso dizer que gostei! Apesar de tudo, foi das mais divertidas em que participei.
(excepto, a parte inicial)
Ainda tenho a roupa e as botas para lavar, pois não posso pôr nada naquele estado na máquina. Ajudas?...





2008-04-14

Opostos?!...

Noite...Dia
Azeite...Vinagre
Sal...Açucar
Tornado...Brisa
Angélico...Diabólico
Mar...Terra
Prático...Sonhador
Sol...Lua
...
«Este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.»
José Carlos Ary dos Santos

2008-04-07

take me...


Perdi a visão…
Apaixonei-me sem…te poder ver
Sem realmente saber ao menos descrever-te…
Não foram os meus olhos que te viram
Mas o coração…o meu coração.

Não sei descrever-te
Só sei que possuis uns quentes e protectores braços
Que me protegeram naquele fim de tarde
No teu…no nosso, canto especial.
Que possuis rebeldes caracóis
Que…

Que me importa não te poder ver
Se tão secretamente pude conhecer-te
Se posso reconhecer a tua voz onde quer que estejas…
Se te reconheço ao ouvir os teus passos…
Se… se ainda emana o teu odor para onde quer que eu vá.

Não te vejo…
Mas ouço…
Cheiro…
Sinto…

Quando poderei ver de novo?
Os teus olhos misteriosos
Esse teu mar imenso…
Demasiado vasto e profundo
Que não consegui alcançar…

Deixa-me…
Afogar no teu imenso oceano…
Deixa-me ser a mais (in)feliz…
Ao morrer em Ti…

(AL)

http://youtube.com/watch?v=ftZAZWLrWKo

2008-04-06

Nostalgia...

- Nunca vi um “bicho bravo” como tu!
...
Isto diz o meu tio que se delicia em rever as histórias por mim protagonizadas, na minha tenra infância.
- Eu bem avisava a tua mãe que um dia algum dos cães te morderia ou te pegaria alguma doença…
Eu levar trincadelas de cães ou apanhar a febre da carraça?!
Bah!
Resumindo:
Mas comecei a andar sentia-me deveras atraída para brincar com os cães do meu tio e avô (caçadores, por isso havia há volta de uma dezena de caninos). Sim porque como neta mais velha…não tinha com quem brincar e…passei a ter brinquedos vivos!
E a minha brincadeira preferida: Sempre que as fêmeas tinham crias eu adorava ir para dentro da casota do animal e pegar naquelas coisinhas peludas e fofinhas. E a mãe dos cachorros o que fazia? Desgraçadamente ficava lá fora calma e serena e…nunca me rosnaram, ou proibiram a entrada.
Por vezes se a casota era demasiado pequena (eu devia ter uns 2 anos) pegava em 2 cachorros, de cada vez, e ia levá-los a passear. Quando a minha avó me via ao longe com coisas debaixo do braço…
- Lá vem a Nininha…o que será que ela trás desta vez? Ai não acredito!!! Vai já lá pôr os cãezinhos ou ainda os estrangulas! Olha que o tio quando chegar ralha!!!
Pois sim…ele até achava graça!
E tanta liberdade eu exigia (isto com 2 e 3 anos) que estive em algumas situações de risco…
Mas de uma das vezes, entra um cão:
A menina Mimi (senhora solteira) estava no seu pomar apanhando maçãs, quando ouve um cão da minha avó a ladrar em direcção à sebe que ela tinha perto do seu jardim. Inicialmente não ligou. Pensou que ele estava a tentar apanhar alguns dos vários gatos que ela tinha. Mas o animal não parava. Ali ficava no caminho, de modo que ela o visse, e olhava para ela e voltava a ladrar para a sebe. Ao fim de uns minutos naquilo, ela teve de ir ver o que se passava.
Bem, ela ia tendo um ataque cardíaco!
Lá estava a Nininha a brincar com uma ervinha, sentada na velha tampa de madeira do poço. Um poço tão grande, mas eu escolhi sentar-me na tampa!
Ela com muita calma chama por mim, começa a conversar comigo, e tenta que eu não me mexa. Mas quando se aproxima, agarra-me rapidamente e, disse depois à minha mãe que tinha sido um milagre o cão ter avisado. Que a tampa estava tão velha que nem sabe como aguentou com o meu peso!
É o que faz ter ligação a estes animais.
Carinho com carinho se paga.
Claro que tenho inúmeras histórias com animais, mas este episódio tocou-me mais.
- Ainda hás-de pagar por todas as preocupações que me fizeste passar. Espero que tenhas uma filha como tu para perceberes o que eu passei – diz de vez em quando a minha “cota”.
(Credo!!! Espero que não…)


http://www.youtube.com/watch?v=Fd2Cm2HwVtI

2008-04-04

Enrosca-te em mim

ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
...?
...?!